Bueno, Zebra é uma égua lobuna oveira, bem alta, mansa e está evoluindo morfologicamente aos pouquinhos. Eu não tinha muita fé em sua estrutura, pois ela tinha a garupa muito feia, um defeito de sua mãe. Mas antes, tudo nela era esquisito, Zebra parecia um "mosquito", como chamamos as éguas que não parecem crioulas. Porém, agora está mais volumosa e sua garupa deu uma melhorada significativa. A frente dela é muito boa, tem uma cabeça linda. Eu adoro sua pelagem, acho diferente, pois é pintada e simpatizo muito com lobunas. Além de tudo, acredito que a Zebra vai ser bem mansa, pois é só ela pegar confiança em quem está com ela que tudo fica mais fácil. Enquanto estávamos na Cabanha Querência, no verão, eu maneava ela e deixava atada o dia inteiro em volta da cabanha, para que se acostumasse com os barulhos e com o manejo do gado, também campereava com ela atada na sincha, colocava os arreios para que se acostumasse, mexia em sua cola, tosava sua crina, deixava ela posando no piquete da cabanha... mas é claro, no fim do dia ela recebia um balde cheio de aveia, porque a mamãe aqui não deixa ninguém sofrer, hehehe. No começo, ela dava uns pulos, sentia muitas cócegas e tal, mas depois começou a ceder, e nos últimos dias, eu montava no pelo dela com ela maneada e ela não tinha nenhuma reação. Então aqui, algumas fotos do tempo que ela esteve na Querência, enquanto eu estive a amanunciando para domá-la no verão. Então, apresento para vocês, minha menina:
Zebra, ainda potranquinha, ao pé de sua mãe, Gatinha do Macanudo.
João Guilherme, Eu, Kauanne e Matheus, analisando a Zebra, no primeiro dia que a tiramos do campo.
Eu, montando Rodopio do Itaó, puxando a Zebra na sincha em uma campereada.
Zebra maneada com parte dos arreios, para que perdesse as cócegas.
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