terça-feira, 24 de julho de 2012

Nunca refuguei bolada
Se me tocam me apresento
E tenho a crina esfiapada
De galopear contra o vento 

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Vocês não precisam me lembrar que no blog o assunto abordado é a raça crioula. Eu sei, mas não posso seguir postando e depois ser julgada por estar diferente. É que hoje, se foi um pedaço de mim, um pedaço da minha existência, um pedaço da minha vontade. Hoje, 23/07/12, morreu o meu anjinho, a minha estrela que está comigo já fazia oito anos. Ah, minha Lilica...
Ganhei minha nenê quando eu tinha quatro anos, de presente de Amigo Oculto, do meu pai. Ela veio dentro de um casaco, tremendo de frio. E com um sorriso inocente, eu recebi minha pequena, que viveria comigo, meu irmão, meu pai e o Muskito, outro da sua raça (Pinsher), que já tínhamos fazia dois anos.
Lilica cresceu sendo supermansa, teve que levar uns puxões de orelha quando necessário, mas sempre foi muito educada.
Se passaram os anos e meus pais se separaram. Eu tinha apenas sete anos e não entendia direito. Nos mudamos para outra casa, sem o meu pai, e a Lilica e o Muskito encararam uma mudança signficativa de rotina. E assim fomos indo, com altos e baixos, até nos mudarmos para a casa que estamos há poucas semanas.
Eu notava Lilica esquisita, ela chorava e estava abatida... achei que era por causa da mudança, então deixei. Passou um tempo, e enfim, hoje de manhã, a minha mãe foi olhá-la e o Muskito não deixava ninguém chegar perto. Foi quando a mãe pegou ela no colo e percebeu que ela estava gelada, levou no veterinário e ela não resistiu.
Eu estava chegando da fazenda e a mãe veio com a notícia de que ela havia falecido. E agora, ao ver todos da casa abatidos, ao ver Muskito chorando perdido, esse ar ruim e um saco de lixo com ela enroladinha para enterrar, me deixa muito, muito infeliz. Eu, como já fui mais "cachorreira", me sinto uma verdadeira imbecil por não ter dado mais atenção à minha pequena, que sofreu tanto quando teve problemas na prenhês, quando se meteu em uma briga onde arrancaram seu olho e ela passou por cirurgias e demais acidentes. Então é aqui, que vou deixar minha homenagem à minha lindinha, que está bem aqui, no meu coração. Vai com Deus, minha vida! Eu te amo mais que tudo, tudo mesmo! :( 
Entre as inúmeras fotos, de todas as poses, prefiro essa. Lilica no lado direito, acompanhada de Muskito, que está de gravata.

terça-feira, 17 de julho de 2012

É o frio, gauchada!

Olá, pessoal! Hoje trouxe fotos ilustrando o fim de semana congelante que passamos! Hehehe. Fomos no campo e logo cedo visualizamos os cochos das vacas com uma camada muito espessa de gelo, que ficou a manhã inteira no sol e não derreteu... também vimos que a lã das ovelhas estavam com uma camada congelada.
Fico um tanto preocupada, porque além de termos vacas e éguas parindo neste frio, tem também os pequenos filhotes, como os de lebres e outros animais, que também passam por noites muito frias. Então aqui, os momentos que puderam ser registrados:
Eu e João, vendo os cochos com gelo.
Eu, o Umbú e os cachorros, comemorando o solzinho!
Eu, campereando com o mouro Xerife.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Meu vô

Oi, pessoal! Peço desculpas pelo tempo sem postar, mas é pela falta de tempo e inspiração também, porque ando meio estressada por causa dos compromissos de estudo, mas isso não vem ao caso. Então hoje, resolvi fazer uma postagem sobre o meu avô e sua importância para meu início e persistência em tudo que faço.
Desde que "me conheço por gente", meu vô foi louco por árvores. Foi ele que plantou todas as árvores da cabanha Querência e da fazenda Nascentes, onde hoje, são propriedades da família, onde criamos os animais. Portanto, já começo a agradecer meu avô em nome da natureza e dos animais que criamos na fazenda.
Mas muito além disso, ele é o apoio em pessoa. Eu, quando comecei a patinar, tive o maior incentivo do mundo, recebido da minha família, especialmente do meu avô. Ele esteve lá, nas minhas apresentações, nos festivais, campeonatos, enfim... em tudo. Logo após, resolvi começar um blog, que se chamou Pet Passion, depois Defesa da Cachorrada e por fim Universo Crioulista. Meu avô sempre visitou meu blog, sempre elogiou os poemas que eu fazia, minhas notas na escola, minha organização (quer dizer, ele que diz que sou organizada), enfim, tudo que fiz escrevendo ele apoia até hoje.
Após, resolvi que iria colaborar mais com a nossa propriedade e ir mais para fazenda. Então, comecei a ir para cabanha, cuidar do gado, estar presente vendo a realidade dos bichos... enfim, proteger melhor o patrimônio da família. E sim, tive a maior colaboração do mundo vindo dele, sido influênciada pelo que eu gostava e queria ser quando crescer.
E mais tarde, o laço. E essa sim, é minha grande paixão, que me faz esquecer de tudo e me concentrar nas armadas. Logo que conquistei meu primeiro prêmio, tirei fotos, fui muito elogiada e mimada pelo meu avô.
Bom, é lógico que as histórias de apoio e extremo amor que o meu avô me passou não acabaram aí, mas é que eu não posso escrever um livro em uma postagem apenas, então, vou falar um pouco do meu avô em si.
O meu avô hoje é advogado, é estudioso, sabe muito e de tudo, mas na alma, é humilde até demais. E eu, me considero lisonjeada de ter como meu avô, um homem simples, que tudo que tem é por ter batalhado e que ganhou a luta por si mesmo, por sua persistência e capacidade.
Estou escrevendo esse texto porque quero retribuir o carinho que ele me deu todos esses anos, todos esses dias, em momentos bons, ruins, tristes... pois eu acho que eu devo um carinho inexplicável ao meu vô! Porque não tem coisa melhor, que ver um brilho nos olhos de uma pessoa quando tu conta uma novidade que pra ti, é sem graça e sem mérito, mas a pessoa valoriza, ou pelo menos finge, para te fazer feliz!
Vô, vim agradecer ao senhor por tudo! Pelo amor que tu me passou e todo apoio e influência que me deu. E acho que todos os leitores devem agradecer também, pois eu só escrevo, só passo as informações e tudo mais, porque um dia tive apoio no que eu gosto, e o apoio foi do vô. 
E não é à toa que minha valsa dos quinze anos vai ser contigo, minha filha menina vai se chamar Rosália e eu vou ir para escola militar e mais tarde me formar em veterinária para dividir contigo todos os meus méritos, que sempre serão dedicados a ti, meu vô! Eu te amo muito, muuuuuuuuuito!