sábado, 28 de janeiro de 2012

Kika faz falta, muita falta

E eu voltei de viagem. Fui ver os meus cães... passei pela mesinha onde ficaria o teu puleiro e... estava tudo tão sombrio... Atravessei a rua e peguei umas flores brancas da árvore do vizinho. Larguei elas por cima do lugar onde te enterrei. Afundei elas um pouquinho e coloquei umas pedrinhas brancas para firmar as flores, que são tão lindas como você era quando viva. Peguei uma folha branca e escrevi: - "Eu te Amo, Anjo!!!" e firmei a folha com dois palitos de churrasco. Eu sei que se chover, o papel ficará como o meu coração está agora, desmanchado. Esse negócio de colocar flores e escrever bilhetes, não mudará nada. Não fará com que você volte para o meu colo. Mas pelo menos eu vou chorando, rindo, chorando, chorando, chorando, chorando, rindo, chorando, chorando, chorando. Até esta ferida diminuir. Mas ela nunca vai sarar, porque você sempre estará marcada na minha história. Podem me chamar de assassina, porque se não fosse eu ter passado com uma sacola perto de ti naquela hora, tu não teria voado. Porque EU não lembrei que tu estava ali. É, essa dor não vai me largar tão cedo. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Tchau, amor da mamãe :(

Só tenho entrado ultimamente para falar de desastres. Mas... sem querer ser chata, os desastres estão tomando conta da minha vida. Eu sei que o meu blog fala mais de informações sobre animais e tal. Mas aqui também é o meu espaço, onde eu desabafo com vocês as minhas dores e pesos de conciência. Hoje resolvi postar uma homenagem pequena, mas que para mim significa muito. Ela é para a minha caturrita, que infelizmente morreu, e agora vocês saberão mais ou menos o que aconteceu.
Eu estava chegando da fazenda quando entrei correndo com as minhas malas e demais roupas sujas que trouxe de fora. Quando passei pela gaiola da Kika, no pátio, ela voou. Eu não me preocupei, pois eu nunca havia cortado as asas dela, porque ela vive solta em cima da gaiola, livre, e... quase sempre voa para casa dos vizinhos. Larguei as malas ligeiro e fui correndo atrás dela, pois vi que ela voou por cima do muro da casa da minha avó. Não achei ela e pedi licença para entrar no vizinho, e... foi quando comecei a caminhar devagar, porque eu estava com medo dos cachorros grandes do vizinho. Fui chegando mais perto e... vi minha caturrita, que eu gostava tanto, caída no chão. Cheguei mais perto, peguei ela no colo, e logo, logo, me destruí em lágrimas. Mal conseguia falar para agradecer ao vizinho, então, fui carregando a minha menininha no colo, olhando para ela e tentando reanimá-la. Logo cheguei na vó, ela pegou a Kika e jogou água no seu bico e ela não respondeu. Levei ela para minha casa, abri a porta, entrei em casa olhando para sua gaiola, para seus potinhos, para o girassol que acabara de comer. E sim, chorei mais um pouco. Mais tarde chegou minha mãe, ela vinha chegando com os pães que comprou para Kika, mas, ela percebeu o que havia acontecido e se intristeceu também. De tão chateadas que estávamos, fizemos massagem para tentar ver se ela respondia de alguma forma... mas, não deu. Enquanto eu enrrolava ela em um jornal para lhe enterrar, chorava olhando para sua carinha fofa, suas penas verdes e azuis e seus olhinhos, que pareciam me dizer tchau. Enterrei ela e enfim, parei de chorar. Mesmo depois de ficar tão triste, eu me recuperei um pouco. Agora já estou sorrindo, mas aquela mágoa e a dor, que parece me esmagar por dentro, ainda não se foi. E é agora que a gente se dá conta, de que só valoriza quando perde. Pois por mais que eu desse carinho e a pegasse no colo, eu passava por ela muitas vezes, e nem olhava. Portanto, só tenho a dizer:
Minha Kika, perdoa a mãe. Eu sei que demorei muito pra conseguir uma ave parceira. E no fim, consegui te fazer durar apenas três anos. E sei também que eu não te merecia, pois tu era uma grande parceira pra mim, e eu nem cuidava tanto quanto precisava. Filha, a mãe te ama e sempre te amará, onde quer que tu esteja. Lembra que eu tô aqui... me ilumina, sempre! Me desculpa, amorzinho... ME DESCULPA POR TUDO!  
Não tenho fotos de ti, mas, pra quem quer saber como tu era, eu descrevo:
Carinha mimosa, peninhas verdes e na pontinha eram escuras. Tinha um olhar acolhedor e era linda, linda, linda. Vai fazer muita falta. MUITA, M/U/I/T/A, MU-I-TA, M*U*I*T*A falta.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

E a chorar, pretendo levar esses dias sem ti, meu cavalo.

Com olhares tristes, abraços chorosos e muitas, muitas lágrimas... eu te larguei pro campo. Não deu. Infelizmente, não deu. Você tem um caminhar excelente, com condições de ganhar 9.0 de placa na prova de Andadura no Freio de Ouro juvenil, de acordo com o meu pai e com todas as pessoas experientes que já te viram caminhar. Mas se você continuasse assim, teria condições de ganhar 0.0 nas outras provas. Achei que te botar como cavalo pra laçar seria a  saída. Corri duas vacas, muito bem por sinal... e não deu mais. Você tentava empinar e queria correr em direção contrária à novilha. Te larguei pra esperar. Vou te levar pra minha outra fazenda, onde um peão que já tinha começado a trabalhar contigo, teve que terminar o seu trabalho precocemente porque eu não aguentei sem pelo menos fazer um carinho e te dar um abraço de melhor amiga. Mas agora eu juro que vou aguentar... aguentar ficar sem te encilhar, sem te dar água todo dia, sem cuidar dos teus cascos, sem emparelhar a tua crina, sem limpar tua ferradura. Mas confia em mim, meu cavalo. Eu não vou deixar ninguém te judiar na minha outra fazenda, pois tu é, sem dúvida, o melhor cavalo do mundo, e, embora eu tenha falado dos teus defeitos na minha última postagem, eu te amo muito e... eu estou chorando desde o início desta nova postagem, chorando de saudade, pois te larguei hoje, e meu coração está partido por não poder concertar os teus defeitos no tempo que tu passou comigo. Aliás, nem meu pai que já é um domador experiente conseguiu. Então, eu confio que agora, o Seu Valdeci, um peão experiente, que não irá te judiar, muito menos ter raiva de ti, vai conseguir te deixar mais calmo, e vai conseguir te "arrumar" como um cavalo de arreio, mas não um cavalo qualquer, pois tu vai ser sempre um cavalo melhor que todos os vencedores do Freio de Ouro, pois tu é um destaque no meio dos outros, eu ainda não sei o porquê. E... me espera, que em julho desse ano, eu vou te buscar, e a cada dia que eu encilhar o meu cavalo tordilho, que agora está no teu lugar, eu vou lembrar que não estou encilhando o melhor cavalo do mundo, e que esse melhor cavalo do mundo está me esperando. Eu estou chorando muito de tristeza, mas o dia que eu puder te ver, te encilhar, e laçar contigo, eu vou chorar, mas de muita, muita alegria. Pois tu é um cavalo novo, que tem apenas cinco anos e que se São Francisco quiser, vai seguir na minha vida, me proporcionando as melhores alegrias, pois eu não te mereço. Mesmo. E... O SOL QUE ILUMINA O TEU PELO TODA MANHÃ, COMO DIZ NO TEU NOME, AINDA É DE OURO! ASSIM COMO VOCÊ, O MEU CAVALO DE OURO!
E eu repito, EU TE AMO, MELHOR CAVALO DO MUNDO. Um dia, você vai voltar para as minha rédeas e os meus arreios, e esse vai ser o melhor dia da minha vida, claro que, depois do dia que eu ganhei você.  Obrigada por tudo, até breve.

Cavalo baio: Faca na Bota da Sol de Ouro.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ah, esse baio mal domado.

Eu tenho um cavalo baio
Retangular, caminhador e aprumado
Mas ele peleia tanto com o freio
Que concluo que vai virar aporreado;
Já tentei de tudo que é jeito
Trocando de freio, espora e bridão
Mas acho que já é mania dele
Ou alguma espécie de assombração;
Empina: quer subir na porteira
Despara: quer desencilhar
Não segue o focinho nunca
E não sabe recuar;
O que eu gostaria então
É que ele fosse bom de laçar
Mas acho que vai demorar
Pois ele é medroso
E se assusta quando vou rebolear;
O meu sonho é correr o Freio Jovem
Nesse baio mal domado
Mas algo me diz que ainda vou sofrer
Para o deixar ajeitado;
E assim vou levando
O meu mimoso aporreado
Que ainda vai me alegrar muito
Quando largar de ser danado
E enfim correr comigo
Esse Freio de Ouro tão complicado.

Cavalo: Faca na Bota da Sol de Ouro (Foto dele a ser postada). Poema: Luiza Stacowski.

PARABÉNS, MUCHI!

Ontem, dia 08/01/11, o shih tzu Muchi, da minha amiga Fernanda, completou 1 aninho! Parabéns, Muchi! Muitos anos de vida :D

domingo, 8 de janeiro de 2012

Olá! Hoje é o Dia da Fotografia (08/01). E em comemoração a esse dia especial, vou postar uma das fotos que acho mais linda: