segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Ah, esse baio mal domado.

Eu tenho um cavalo baio
Retangular, caminhador e aprumado
Mas ele peleia tanto com o freio
Que concluo que vai virar aporreado;
Já tentei de tudo que é jeito
Trocando de freio, espora e bridão
Mas acho que já é mania dele
Ou alguma espécie de assombração;
Empina: quer subir na porteira
Despara: quer desencilhar
Não segue o focinho nunca
E não sabe recuar;
O que eu gostaria então
É que ele fosse bom de laçar
Mas acho que vai demorar
Pois ele é medroso
E se assusta quando vou rebolear;
O meu sonho é correr o Freio Jovem
Nesse baio mal domado
Mas algo me diz que ainda vou sofrer
Para o deixar ajeitado;
E assim vou levando
O meu mimoso aporreado
Que ainda vai me alegrar muito
Quando largar de ser danado
E enfim correr comigo
Esse Freio de Ouro tão complicado.

Cavalo: Faca na Bota da Sol de Ouro (Foto dele a ser postada). Poema: Luiza Stacowski.

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