Crioulo que vence fronteiras
Crioulo que aguenta o trabalho
Cavalo de raça que faz atalho
Entre a tradição e o amor ;
Depois que a gente se apega
Não aguenta viver sem
Quer estar sempre por perto
Para que não aconteça algo do além ;
No meu cavalo ninguém toca
É meu e quem cuida sou eu
Dou água, lavo e alimento
Para garantir que na mão dos outros o meu bichinho não sofreu ;
Nos Crioulaços eu não empresto
No meu crioulo ninguém laça
Por que eu emprestaria?
Para ainda andarem nele fazendo ameaça? ;
Aqui em termino o poema
De uma menina ciumenta com seu cavalo
E que só empresta o seu crioulo guerreiro
Pro gaúcho que valoriza esse regalo.
Poema: Luiza Stacowski