terça-feira, 8 de maio de 2012

Alma do Mouro

E vem o Mouro
"Galopeando" solito
Pelo campo livre
De franja ao vento;
Ninguém imagina
Sua alma triste
Em seu olhar sombrio
E seu passo lento;
Não aguenta mais
A solidão
De campear solito
Sem um irmão;
Compreendo suas mágoas
Pobre cavalo
Vendido assim
Num cantar de galo;
Mas não adianta sofrer
Ou costear a cerca
Os desafios
A gente enfrenta;
Seja feliz
Nobre cavalo
Não deixe que a vida
Te vença em um pealo.

Poema: Luiza Ribeiro Stacowski

Nenhum comentário:

Postar um comentário