Alma do Mouro
E vem o Mouro
"Galopeando" solito
Pelo campo livre
De franja ao vento;
Ninguém imagina
Sua alma triste
Em seu olhar sombrio
E seu passo lento;
Não aguenta mais
A solidão
De campear solito
Sem um irmão;
Compreendo suas mágoas
Pobre cavalo
Vendido assim
Num cantar de galo;
Mas não adianta sofrer
Ou costear a cercaOs desafios
A gente enfrenta;
Seja feliz
Nobre cavalo
Não deixe que a vida
Te vença em um pealo.Poema: Luiza Ribeiro Stacowski
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